A Microsoft divulgou um relatório recente revelando que os índices de contaminação por malwares no seu mais recente sistema, o Windows 7, são bem mais baixos do que no Windows XP, que mesmo após quase uma década de seu lançamento ainda segue bastante popular em ambientes corporativos.
O documento apresenta informações sobre Windows, aplicações e segurança na web referentes ao ano de 2010. Ele revela, dentre outras coisas, que o sistema operacional Windows XP com Service Pack 3 possui uma média de contaminação de 15,9 computadores a cada 1000. O Windows Vista tem 7,5 infecções a cada 1000. Por fim, o Windows 7 tem uma taxa bem menor: 2,5 a cada 1000 equipamentos.
Outro dado interessante: a versão 64 bits do Windows 7 é seis vezes menos suscetível a contaminações do que o Windows XP. A Microsoft afirma que isso seria explicado pelo fato de que as versões de 64 bits ainda teriam um público com apelo mais técnico, diferente do que acontece nas versões de 32 bits. O Kernel Patch Protection (KPP), um recurso das versões 64 bits que impede que modificações sem autorização sejam realizadas no kernel do Windows, contribuiria ainda mais para a redução do índice de infecções nas versões 64 bits do Windows 7.
Gráfico com as versões mais recentes do Windows (Foto: Reprodução)O Windows 7 foi lançado em 22 de outubro de 2009. Diferente de seu antecessor, o Windows Vista, obteve muito sucesso. Até agora, a última versão do sistema operacional da Microsoft já vendeu mais de 300 milhões de cópias e possui participação de 32,82% no mercado global. Windows Vista e XP tem 12,56% e 46,22%, respectivamente.
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